O prefeito Elias Diniz voltou a Pará de Minas após participar, em Brasília, da Mobilização Municipalista, promovida pela Confederação Nacional dos Municípios. Ao lado dos secretários municipais de Obras e Infraestrutura, José Cornélio Oliveira, de Assistência e Desenvolvimento Social, Flávio Medina, além do Ouvidor Municipal, Miguel Marinho, ele acompanhou as palestras e debates sobre pautas consideradas essenciais para as prefeituras.
Entre os temas debatidos no evento estavam encargos sem previsão orçamentária pelos municípios, atualização do repasse da União aos Municípios da merenda escolar no exercício de 2023 e ações no Congresso Nacional para que demandas municipais fundamentais avancem antes do encerramento do mandato dos parlamentares.
Mas um dos assuntos mais debatidos durante a Mobilização foi o Censo Demográfico do IBGE, que está em andamento. As prefeituras estão ansiosas pela conclusão do levantamento, já que ele vai dimensionar o tamanho da população.
Este indicador é levado em consideração para o repasse de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), ou seja, se o Censo comprovar aumento do número de habitantes de uma cidade, ela poderá receber uma fatia maior do FPM, dependendo de quanto será este crescimento.
Durante a Mobilização Municipalista, os prefeitos demonstraram preocupação com as dificuldades do IBGE em conseguir recenseadores para fazer a coleta de dados, o que está atrasando todo o serviço. Elias Diniz fez um balanço sobre esta situação, que também é verificada em Pará de Minas.
Com relação à expectativa para o resultado do Censo Demográfico de Pará de Minas, Elias Diniz se mostrou, mais uma vez, otimista de que a cidade conseguirá subir de patamar e ser melhor contemplada com o FPM. O prefeito estima que o município poderá receber cerca de R$ 5 milhões a mais por ano.
Segundo a última atualização do IBGE sobre o Censo em Pará de Minas, 56% da cidade foi recenseada. Contudo, o prazo para conclusão da coleta por aqui é 10 de novembro, diferente da data limite estabelecida para grandes centros brasileiros.
Pará de Minas tem capacidade para 80 recenseadores atuarem, mas, atualmente, são 54 contratados. Além das dificuldades em encontrar esses trabalhadores, o IBGE tem esbarrado na resistência de algumas pessoas em responder o questionário.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa: Créditos: Reprodução/Acervo do IBGE
