O descuido da população na hora colocar o lixo doméstico na rua continua gerando problemas sérios para quem trabalha na coleta dos resíduos. Estamos falando do descarte irregular ou mal acondicionado de materiais contaminados ou perfurocortantes, como agulhas, seringas, cacos de vidro e lâminas.
Não é a primeira vez que o JM traz esse assunto, e sempre que ele volta é porque as pessoas se esquecem dos riscos desse tipo de conduta que aumenta sensivelmente os riscos para quem trabalha na limpeza urbana.
A coordenadora de Limpeza Urbana da Engesp, Denise Costa, confirma o cenário. Segundo ela, os acidentes provocados por esses materiais têm afetado diretamente a qualidade do serviço, já que muitos trabalhadores ficam afastados por bastante tempo devido aos ferimentos.
Ainda segundo Denise, os acidentes costumam acontecer com maior frequência durante a coleta do lixo em bairros mais populosos caso do São José e do Padre Libério. Em seguida, aparecem na lista o Santos Dumont e o Nossa Senhora das Graças.
Denise alerta sobre os tipos de resíduos que não devem ser colocados no saco de lixo e sobre a sinalização necessária para quando houver algum tipo de material cortante.
Outro problema levantado por ela é o rompimento dos sacos de lixo utilizado pelos consumidores. Segundo ela, na maioria das vezes eles recebem um volume de resíduo muito maior que sua capacidade e acabam se rasgando. Em outros casos, são frágeis demais:
E completando a lista de recomendações para que a coleta de lixo aconteça de forma segura e eficiente, a coordenadora orienta às pessoas que só coloquem o lixo na rua próximo do momento da passagem do caminhão. Dessa forma é possível evitar a obstrução das calçadas e também dificulta que os animais de rua rasguem os sacos em busca de alimentos no meio do lixo.
Foto: Germano Santos - Rádio Santa Cruz FM
