O consumidor terá que continuar se esforçando nas pesquisas de preços do arroz, já que o produto não deve baixar tão cedo, mesmo com a suspensão da taxa de importação.
Com aumento de 30% no consumo interno e de 25% nas exportações, o preço do arroz deverá se manter em patamares mais elevados até a próxima safra, em 2021.
A previsão é de especialistas e representantes da cadeia produtiva, com base no comportamento do mercado. Segundo eles, a elevação no consumo e nas exportações se intensificou em maio.
Mas o que empurrou mesmo os preços para cima foi a coincidência da reviravolta do mercado, causada pela pandemia do coronavírus, com os estoques baixos. Nos últimos anos o volume de arroz produzido no Brasil foi menor, devido à falta de entusiasmo dos produtores.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria do Arroz, Elton Doeler, encaminhou uma avaliação da nova realidade para o JM:
O setor supermercadista também não está satisfeito com a situação, tendo em vista que os itens da cesta básica possuem margens bem reduzidas e o varejo apenas repassa as variações de preços.
