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Empresário de Pará de Minas que trabalha em Capitólio explica motivo pelo qual os barcos não deixaram rapidamente o local da tragédia

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Autoridades confirmaram dez mortes no Lago de Furnas, em Capitólio, além de vários feridos em decorrência do desabamento de um paredão, no último sábado. Quatro embarcações foram atingidas pelo impacto da queda da rocha. Segundo especialistas, a tragédia poderia ter sido evitada porque o paredão já dava sinais de que algo poderia ocorrer.

A explicação deles é que existiam sistemas de fraturas, uma delas bem repetitiva e muito prolongada na rocha, de forma vertical. 
Geólogos defendem que os blocos deveriam ser avaliados constantemente pelas autoridades e, conforme os resultados das análises, fossem desplacados antes para não oferecer riscos aos turistas.

Os especialistas afirmam ainda que toda atividade turística como esta precisa estar respaldada por laudo geológico e que algo precisa ser feito imediatamente porque o fenômeno pode se repetir. O prefeito de Capitólio, Cristiano Silva, disse que é uma injustiça cobrar de sua gestão previsibilidade em relação ao ocorrido, já que nunca houve queda de paredão.

Ele afirmou que desde o ano passado está sendo feito um trabalho sobre trombas d´água, no sentido de mobilizar empresários e turistas. “Foi uma fatalidade”, concluiu. As empresas que vivem do turismo naquela região também afirmam que não têm responsabilidade sobre o caso. Um dos empresários de Capitólio é de Pará de Minas e conversou com o Jornal da Manhã.

Trata-se de Adair Vasconcelos, que se mudou para lá com a família há 13 anos. Ele é proprietário do complexo Furnas Aventura e garante que o turismo em Capitólio sempre foi levado muito a sério. Adair lamentou muito o ocorrido, dizendo que foi uma fatalidade, e explicou o motivo pelo qual os marinheiros não tiraram logo as embarcações da área, quando as pessoas começaram a gritar que o paredão estava caindo:

Como profissional da área, Adair informou que todas as empresas trabalham com muita responsabilidade naquela região, inclusive com equipes treinadas e certificadas pela Marinha. Ele se mostrou aliviado com o fato de não ter funcionários entre as vítimas, mas lamentou muito a situação das empresas afetadas:

A prefeitura de Capitólio interditou temporariamente o Cânios de Furnas e a Cascata d’água para análise técnica.

Fotos: Reprodução/Redes Sociais







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