O varejo de móveis está enfrentando uma situação complicada, que tem colocado boa parte das lojas do ramo em dificuldade. É que a falta de materiais está jogando os preços para o alto, assustando os consumidores.
Como muitos trabalhadores passaram a exercer suas atividades de casa, por meio do sistema remoto, eles sentiram necessidade de comprar móveis para o desempenho das funções. Essa demanda coincidiu com a suspensão da produção industrial e o estoque acabou rapidamente.
É aí que começa o problema, pois os principais insumos já estão faltando no mercado, como os painéis de madeira reconstituída que são usados na fabricação dos móveis, caso do MDF e do MDP. Aproximadamente 93% de tudo o que se produz de móvel hoje é a partir desses painéis e não mais de madeira maciça.
Mas está faltando também o aço, com os quais são produzidas as partes metálicas, caso dos pés e das corrediças. O polipropileno, usado na produção das partes plásticas, é outro produto com dificuldade de ser encontrado. O mercado ainda se ressente da ausência de material de embalagem, ou seja, toda a cadeia está travada.
O resultado dessa escassez é que quem está comprando móveis agora, como mesas, sofás e camas, vai precisar ter um pouco de paciência para a entrega. A pesquisa de preços também é altamente recomendada nesse período, tendo em vista os aumentos praticados no setor há algumas semanas.
Nem os colchões escaparam da alta, afetados por outros fatores, principalmente a irregularidade no fornecimento de espumas e como consequência estão subindo de preço.
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