O movimento dos Alcoólicos Anônimos (AA) acaba de completar 47 anos de existência em Pará de Minas. Criado para ajudar homens e mulheres a abandonar o alcoolismo, ele tem na infinidade de histórias, que vão desde os deslizes para as bebidas até a volta por cima e o recomeço da vida.
Pará de Minas chegou a ter seis grupos, mas após a pandemia somente quatro mantiveram o funcionamento. Para ser membro de algum deles, o único requisito é ter o desejo de parar de beber.
O Jornal da Manhã conversou com um dos participantes do AA que, seguindo as normas do grupo, manteve o anonimato. Há 27 anos ele deixou de beber e, desde então, trava uma batalha contra o vício. Mas já descobriu que o segredo é encarar um dia de cada vez.
Frequentador das reuniões do AA há mais de duas décadas ele percebeu que, depois da pandemia, aumentou o número de pessoas que querem sair do vício. Na sua opinião, a divulgação do trabalho tem sido eficaz no encorajamento pela busca de ajuda.
O entrevistado ainda fez questão de ressaltar os esforços do falecido Padre Hugo em manter o grupo funcionando em Pará de Minas. Quem quiser saber mais sobre o AA e até participar de uma reunião à distância, pode acessar o site aa.org.br.
E para quem ainda não sabe, o Alcoólicos Anônimos é uma irmandade com caráter voluntário, surgida em 1935 nos EUA. A comunidade se divide em grupos locais, que realizam reuniões regulares nas quais os participantes conversam sobre suas experiências com o alcoolismo e com o tratamento da doença.
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