Com mais de 140 municípios em alerta de dengue e 288 mil casos da doença confirmados em Minas Gerais, de acordo com números da Secretaria de Estado de Saúde, o estado vive um período de atenção. As informações constam do terceiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), que acaba de ser divulgado. O levantamento avaliou a situação em 798 dos 853 municípios mineiros.
Seis cidades, inclusive, apresentam índice igual ou maior que 4 – ou seja, risco alto – apontando para a necessidade de a população reforçar as medidas preventivas, uma vez que a maior parte dos focos está dentro das residências. Em Pará de Minas, o trabalho realizado pelas equipes de combate a endemias vem surtindo efeito.
A cada ano as famílias se mostram mais conscientes e interessadas em dedicar algum tempo à limpeza dos quintais e eliminando os criadouros do mosquito Aedes aegypti. Mas se dentro de casa o cuidado aumentou, do lado de fora a preocupação só cresce. Além da sujeira em lotes vagos, onde muitas vezes os proprietários demoram para providenciar a limpeza, existem as poças d’água nas ruas, provocadas pela ação dos próprios moradores.
É o que vem acontecendo no bairro Santos Dumont, mais precisamente na rua Vereador José de Almeida Mendonça. A moradora Nelci Gomes da Silva diz que o quadro é preocupante.
Dona Nelci pede que as autoridades sanitárias fiscalizem esta situação que também está presente em outros bairros, a fim de que Pará de Minas não entre para o grupo das cidades com alto risco de dengue. Vale lembrar que neste ano 181 mineiros morreram pela doença entre janeiro e novembro e outras 76 mortes ainda estão em investigação.
Sobre os números do LIRAa em Pará de Minas, a Vigilância em Saúde do município informou que segue finalizando os dados, que serão encaminhados à Regional de Saúde em Divinópolis. Com isso, a divulgação só deve acontecer na próxima semana.
Foto: Ascom Prefeitura Municipal de Pará de Minas e Amilton Maciel - Rádio Santa Cruz FM
