Órgão de defesa do consumidor, o Procon voltou a alertar a população sobre a venda casada, prática que se configura quando o fornecedor condiciona a venda de um produto ou serviço à aquisição de bens ou serviços extras. Esta condição imposta por empresas, bancos ou profissionais é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor mas, em alguns casos, passa despercebida pelas pessoas, que acabam comprando mais do que pretendiam.
O problema é enfrentado, principalmente, por clientes de bancos na hora de solicitar um empréstimo ou financiamento. Por falta de conhecimento ou mesmo de paciência, muitos não leem os contratos, e pode passar despercebido uma possível exigência de contratação de seguros, cartões de crédito e até de capitalização para a concessão de empréstimos ou financiamentos habitacionais e de veículos.
Nesta semana, o Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) informou que tem recebido muitas denúncias desta prática. Para saber a situação de Pará de Minas, o Jornal da Manhã conversou com Bruno Souza, coordenador do órgão na cidade. Ele explicou que a venda casada não está entre as principais denúncias feitas pelos consumidores em Pará de Minas, mas isso não quer dizer que ela não seja aplicada.
Especialmente no que diz respeito aos bancos, Bruno Souza orientou os cidadãos a tomarem bastante cuidado com os contratos e buscarem ajuda profissional caso fiquem com dúvidas.
Caso o consumidor seja vítima da venda casada, Bruno Souza informa que é possível reaver o prejuízo, mas existem critérios a serem seguidos.
O Procon está disponível para atender os consumidores com dúvidas ou que tenham sido prejudicados com vendas casadas. O órgão atende na rua Sacramento, 317, no centro, ao lado do Sine. Há, também, os canais digitais: WhatsApp (37-9.9823-0169) e o site parademinas.mg.gov.br/procon. Os telefones para contato são 3231-9292 e o 3231-9226.
Foto: Germano Santos/Rádio Santa Cruz FM
