Empresas e profissionais do agro estão se preparando para as diferentes possibilidades meteorológicas deste verão. A previsão dos especialistas é que a estação seja de calor intenso e chuvas acima da média em algumas regiões, o que pode afetar diretamente a quantidade e a qualidade das produções.
A grande preocupação é com a incidência do fenômeno El Niño, que vai pelo menos até março. Novas ondas de calor não estão descartadas, e os produtores estão inseguros de como serão as ocorrências de chuvas.
Segundo o professor Geraldo Sérgio, coordenador do curso de Agronegócio da Fapam, o momento requer muita cautela, estudo e planejamento de todos os segmentos do agro.
Falando ao JM, ele pontuou algumas alternativas para que os produtores se previnam de eventuais perdas e começou destacando o seguro rural.
Outra ação sugerida pelo especialista é a qualificação da mão de obra. Nem sempre é necessário grandes investimentos financeiros, já que órgãos governamentais e outras entidades ligadas ao agronegócio oferecem cursos gratuitos para a capacitação em diferentes setores. A aposta em tecnologias também é um recurso que o produtor deve utilizar, porque o mercado oferece sistemas inteligentes, que ajudam a reduzir custos e tempo.
Desde o ano passado, com o fenômeno El Niño, o clima tem sido um obstáculo para o agro, principalmente por causa das fortes ondas de calor e da seca. E os efeitos podem se agravar, segundo Geraldo Sérgio. Como exemplo, ele citou a produção de milho, matéria-prima essencial para segmentos fortes da nossa economia.
Geraldo Sérgio orienta os produtores a buscarem informações junto aos órgãos governamentais, como IMA, Emater e o Sindicato Rural. Quanto mais o produtor estiver aberto ao conhecimento e a novas parcerias, menos ele sentirá os efeitos climáticos em sua produção.
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