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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Greve dos tanqueiros pode ser anunciada a qualquer momento: é a revolta da categoria com o novo reajuste do diesel

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Pode vir nova greve dos tanqueiros por aí. Representantes da categoria em Minas Gerais vão realizar assembleia amanhã, para definir o posicionamento frente ao reajuste no óleo diesel de quase 9%. O presidente do Sindtanque, Irani Gomes, antecipa que a tendência é de uma paralisação em todo o setor de transporte de combustíveis. Disse também que a paralisação está para ocorrer nacionalmente, pois o transportador perdeu a condição de abastecer com óleo diesel.

Segundo Irani, a situação está sendo desesperadora para o tanqueiro, o caminhoneiro autônomo, empresários e as distribuidoras. O sindicalista afirmou que além da assembleia marcada, há conversas com o governo federal para pressionar contra a política de Preço de Paridade de importação da Petrobras.

Os tanqueiros também pedem a redução da alíquota do ICMS estadual sobre o diesel. Querem que o índice seja reduzido de 15% para 12%. A outra linha de atuação é junto às distribuidoras para reajuste das tabelas de frete.

A frustração e apreensão da categoria têm sido os principais assuntos da semana nos sindicatos que representam a classe e, claro, o mesmo cenário está sendo vivido pelo Sindicato dos Motoristas de Pará de Minas. O presidente Francisco Borges informou ao Jornal da Manhã que a situação é crucial:

Os protestos dos caminhoneiros também aumentaram. Eles alegam que de um frete de R$10 mil, por exemplo, mais de 75% estão indo para o combustível. O Sindicato Interestadual dos Caminhoneiros já recomendou que os cálculos sejam bem feitos, evitando maiores prejuízos, sobretudo nas rotas saindo de Minas com direção ao Nordeste e ao Centro-Oeste do Brasil.

O esvaziamento das rodovias também já é sentido. Com a nova alta do diesel, muitos caminhoneiros desistiram de fazer viagens por esses dias, alegando que ficar parados é melhor do que circular com prejuízos. O novo cenário também aflige os dirigentes da Frente Nacional de Prefeitos, que reúne as médias e grandes cidades. A entidade teme que o preço do diesel, que teve aumento de 9%, possa ser o estopim dos reajustes do transporte coletivo.

E na tentativa de minimizar o impacto da alta do diesel, a Agência Nacional de Transportes Terrestres anunciou que vai atualizar o piso mínimo do frete rodoviário, caso seja constatada uma variação superior a 10% em relação ao preço de referência adotado na tabela atual. Diante da ameaça de paralisações, a ANTT disse também que ainda não é possível afirmar se este novo aumento vai gerar revisão do piso

Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM e Foto Ilustrativa/Reprodução Redes Sociais






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