A presença de uma capivara no Parque do Bariri chamou atenção de frequentadores nos últimos dias. O animal foi visto na ilha da lagoa principal do parque, convivendo em harmonia com os pássaros e com quem estava no local fazendo sua atividade física ou mesmo a lazer.
A visita ilustre da capivara foi até um atrativo no Bariri, mas alguns frequentadores não deixaram de questionar a presença dela diante dos casos recentes de febre maculosa em Minas Gerais e em outros estados, como São Paulo.
Essa reflexão se deu pelo fato de que a capivara é um dos principais hospedeiros do carrapato-estrela, transmissor da doença. Além dela, outros bichos populares, como cavalos e cães, também podem ser hospedeiros do vetor.
Maicon Andrei, produtor de eventos e de conteúdo, estava com sua família no Parque do Bariri no domingo e foi quem relatou a presença do roedor ao Jornal da Manhã. Sem saber a origem e se as autoridades estão sabendo da visita ao espaço, ele questionou.
Maicon informou, ainda, que já recebeu imagens de uma capivara circulando próximo à Ponte Grande, no Ribeirão Paciência. Ele, no entanto, não soube informar se é o mesmo animal que estava no Bariri.
O Jornal da Manhã levou o assunto até a Secretaria Municipal de Agronegócio, Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente. A pasta disse que está ciente da presença da capivara no parque e que está monitorando a mesma a respeito do carrapato-estrela, não sendo constatado, até o momento, o vetor.
Ainda de acordo com a secretaria, a capivara não frequenta o parque constantemente, somente em algumas ocasiões. O órgão orienta que, apesar de ser um animal aparentemente calmo e dócil, as pessoas não devem tentar mexer com a capivara, pois ela é silvestre e não domesticada, portanto, não está acostumada com a aproximação dos humanos. E por se tratar de um roedor, qualquer mordida de uma pode provocar graves ferimentos na pessoa.
Fotos: Reprodução/Instagram @acheiparademinas e Germano Santos/Rádio Santa Cruz FM