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Bolão lotérico vira caso de polícia e serve de alerta para apostadores

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O concurso da mega-sena, realizado na terça-feira, não teve acertadores das seis dezenas e por causa disso o prêmio de hoje deve ser em torno de R$16 milhões.

Mas se você estiver pensando em fazer uma aposta através de bolões entre amigos, esteja bem certo disso e tome todas as precauções para evitar problemas como o que está acontecendo em São Paulo.

Na cidade de São José da Bela Vista, que tem menos de 8 mil habitantes, uma aposta vencedora na mega da virada se tornou caso de polícia e o imbróglio deve se arrastar para a Justiça. 

A identidade do organizador do bolão premiado veio a público quando um grupo de apostadores decidiu requerer parte da bolada ao descobrir que não estava com os nomes listados entre os ganhadores.

Segundo o advogado Mário Bassi, que defende dez integrantes desse grupo, eles foram convidados a participar do bolão, pagaram o valor referente às cotas e, quando saiu o prêmio, descobriram que o idealizador havia feito dois bolões diferentes - e o deles era o não contemplado. No total, o segundo bolão contava com 35 apostadores.

O bolão vencedor foi registrado na única lotérica da cidade com nove cotas e, assim, como as outras apostas ganhadoras, faturou R$ 108 milhões. Cada participante, portanto, recebeu mais de R$ 12 milhões. Segundo a Caixa Econômica Federal, todas as nove cotas referentes ao bolão de São José da Bela Vista já foram sacadas.

Revoltados com o silêncio e sumiço do idealizador do bolão, os apostadores que ficaram de fora do rateio decidiram procurar a polícia e registrar um boletim de ocorrência. 

A Polícia Civil confirmou a existência da ocorrência, mas informou se tratar de um boletim não criminal, e sim de preservação de direitos. Eles são colegas de trabalho, amigos. Funcionários públicos e motoristas, do mesmo nicho de amizade que agora se sentem lesados e querem a parte correspondente do prêmio.

A ação já foi protocolada na Justiça, e o grupo possui prints e gravações que comprovam a participação no bolão. Mas como toda história tem dois lados, o advogado que representa o idealizador do bolão diz que o cliente não agiu de má fé e que em nenhum momento escondeu qualquer tipo de aposta na intenção de obter vantagem.

Na versão dele, os amigos se reuniram e fizeram as apostas, cada um ficando com sua cota. Só que paralelamente, o organizador fez um bolão com mais quantidade de pessoas e, segundo o advogado, em nenhum momento foi dito que os bolões seriam juntos.

O advogado afirmou ainda que seu cliente e os demais ganhadores do prêmio estão ausentes do município por segurança, uma vez que já receberam ameaças para repartir o tão desejado prêmio.

Foto: Reprodução Agência Brasil






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