A Prefeitura de Pará de Minas ainda não abriu licitação para realizar a recuperação da rua José Gregório e parte do terreno do Estádio Edson Campolina, o popular campo do Rio Branco, entre os bairros Independência e Nossa Senhora das Graças.
Desde a municipalização do estádio, oficializada em 12 de maio, moradores da rua, assim como toda comunidade no entorno, aguardam o lançamento do processo de contratação da empresa responsável pela obra que colocará fim ao problema de erosão da via pública.
A transferência da posse do campo era a justificativa do Município para solucionar o caso, com o argumento de que a obra deverá passar por dentro do terreno que, até então, pertencia ao clube. O Executivo, inclusive, chegou a anunciar a existência de um projeto pronto para ser licitado.
Mais de um mês da municipalização se passou e os moradores continuam cobrando ações do Poder Público preocupados com o crescimento da erosão e os riscos para as casas da região, sobretudo pelo fato de que em novembro será retomada a temporada das chuvas.
Sobre o assunto, o Jornal da Manhã procurou o secretário Municipal de Obras e Infraestrutura, José Cornélio de Oliveira. Ele explicou o que ainda falta ser concluído e qual o prazo previsto para iniciar o processo licitatório.
O desafio da prefeitura é lutar contra o tempo para recuperar a área afetada antes do próximo período chuvoso. A previsão é que a licitação dure cerca de 90 dias até a assinatura da ordem de serviço. A previsão de execução da obra também gira em torno de três meses.
Quem também está acompanhando o andamento do caso é o vice-prefeito e secretário Municipal de Esportes, Lazer e Turismo, Paulo Francisdale. Em conversa conosco, ele anunciou a intenção de reativar uma escolinha de futebol no campo. Segundo Francisdale, a ideia é fazer uma gestão compartilhada do espaço.
O Estádio Edson Campolina foi inaugurado em 1965 e conta com uma área de mais de 13 mil m² e capacidade para seis mil pessoas.