Mais uma morte provocada pela Covid-19 está sendo investigada em Pará de Minas. A Secretaria Municipal de Saúde aguarda resultado do exame de um homem de 56 anos, que morava na Vila Ferreira, e foi sepultado domingo, no Cemitério Santo Antônio. O paciente foi internado no Hospital Padre Libério, no último dia 16. Ele já chegou em estado grave e depois dos primeiros atendimentos foi transferido para o Hospital São João de Deus, em Divinópolis.
Ele era diabético e tinha sérios problemas nos rins. O teste rápido para a Covid-19 deu negativo, mas a Secretaria de Saúde aguarda agora o resultado de um exame mais complexo, por isso o paciente continua na lista dos suspeitos. Pelo novo boletim, Pará de Minas tem 106 exames positivos, dos quais 92 recuperados. Três pessoas continuam internadas. Do início da pandemia até agora, foram feitas 1.140 notificações na cidade, sendo que 1.148 deram negativo.
E atenção você, que pretende ir a Belo Horizonte. Além de intensificar a fiscalização para punir quem estiver sem máscara, a prefeitura da capital mineira começou a instalação de mais barreiras sanitárias. Elas estão sendo montadas em dez locais, incluindo três estações de ônibus. Também na capital mineira, um embate entre a Prefeitura e o Judiciário garantiu a reabertura de bares, restaurantes e lanchonetes que estavam fechados há mais de cem dias.
A ordem para que eles voltassem a funcionar foi expedida no meio da tarde de ontem e à noite a Prefeitura recorreu da decisão. O juiz Wauner Machado fez duras críticas ao prefeito Alexandre Kalil, afirmando que ele exerce a tirania de fazer leis por decretos ao seu bel-prazer e de seus técnicos de saúde. Kalil respondeu que não se discute a decisão de um juiz e vai cumprir a ordem se não conseguir revogar a decisão. Já a Abrasel, entidade que representa os donos de bares, informou que vai sentar com técnicos da prefeitura para conversar sobre protocolos.
A Abrasel acredita que dos 22 mil estabelecimentos, 7 mil não terão mais condições de abrir as portas. A entidade informou também que o setor já perdeu 50 mil postos de trabalho. E a vacina chinesa contra o coronavírus, que será testada no Brasil em parceria com o Instituto Butantan, já desembarcou no país. As 20 mil doses serão distribuídas em 12 centros de seis estados – São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
As primeiras doses serão aplicadas hoje mesmo em profissionais selecionados no Hospital das Clínicas, de São Paulo. Depois disso, começarão os testes em outros centros. Mais de um milhão de pessoas acessaram a plataforma de inscrições lançada pelo governo de São Paulo para recrutar voluntários, todos da área da saúde. No total, 9 mil serão selecionados para fazer parte do experimento.
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