A violência sexual dentro da família continua crescendo no país. Recentemente os mineiros ficaram chocados com o caso ocorrido em Belo Horizonte, em que uma mãe levou para o motel, onde teria um encontro amoroso, a filha de 4 anos.
Denunciada pelos funcionários ela disse à polícia que estava ali para dar uma olhada no chuveiro, mas foi presa em flagrante pelos crimes de ameaça e estupro de vulnerável.
A situação ganhou destaque nos noticiários, chamando atenção da opinião pública e, principalmente, dos profissionais que lidam com isso no dia a dia. O pior é que casos semelhantes têm acontecido por todo lado e Pará de Minas não foge à regra.
A responsável pela coordenação do Centro de Referência Especializado de Assistência Social no município (CREAS), Angélica Varela, expõe a triste realidade ao confirmar que a violência sexual também tem crescido bastante por aqui – e na própria família da vítima:
Com experiência na defesa dos direitos das crianças e adolescentes, Angélica Varela reforça que os abusos na infância, além de outras violações, geram consequências graves na vida das vítimas. Muitas vezes, os efeitos afloram na adolescência e na juventude.
A coordenadora do CREAS pede ajuda da população nas denúncias contra as violações dos direitos das crianças e adolescentes. Elas podem ser feitas no anonimato, através do 181, e serão apuradas pelas autoridades de segurança pública.
Para mais informações, o cidadão também pode contar com a ajuda do CREAS, que funciona na rua Tamoios, 190, no bairro Providência, perto da Matriz de Nossa Senhora da Conceição. O contato também pode ser feito no WhatsApp, no número 37/ 99811 8653.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
