Donos de bares e restaurantes começam a semana animados com a perspectiva de autorização para reabertura das portas. O segmento está fechado desde 21 de março e tem contabilizado muitos prejuízos. A possibilidade de flexibilização desses estabelecimentos vai ser assunto na reunião do Comitê Municipal de Enfrentamento ao Coronavírus, que deve acontecer até quinta-feira.
Se o registro de casos em Pará de Minas não apresentar crescimento expressivo, a Secretaria Municipal de Saúde poderá recomendar aos representantes do Comitê que liberem as atividades em caráter experimental. O modelo de flexibilização já está sendo avaliado com critérios técnicos.
Entre as medidas que serão cobradas nos bares e restaurantes estão o uso obrigatório de máscaras e o distanciamento bem definido de mesas e cadeiras, além de procedimentos que reforçarão as condições de higiene. O jeito de servir também vai mudar. Na reunião desta semana, o Comitê também vai avaliar o desempenho das academias de ginástica, reabertas na primeira quinzena.
Pelas informações que têm chegado aos representantes, todas estão sendo muito cuidadosas. O mesmo se pode dizer dos salões de beleza e barbearias, onde o monitoramento também é constante. Falando neles, proprietários ficaram confusos com a divergência de informações sobre a retomada das atividades.
Poucos dias depois da liberação de funcionamento em Pará de Minas, sob ameaça de nova suspensão em caso de relaxamento, o presidente Jair Bolsonaro publicou decreto incluindo esses serviços na lista dos essenciais. Por este decreto, salões de beleza, barbearias e similares não vão precisar mais de autorização das prefeituras para funcionar.
Mas aí veio a manifestação do governador Romeu Zema, afirmando que a decisão de manter esses estabelecimentos abertos ou fechados é de cada prefeito. O JM levou o assunto ao prefeito de Pará de Minas e Elias Diniz foi taxativo em dizer que a flexibilização local continuará sendo decidida aqui. Resumo: é melhor os prestadores de serviços capricharem na prevenção para não ter dor de cabelo, nem o bolso vazio.
