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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Venda de peixes deve crescer até 15% na Quaresma

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O início da Quaresma marca também o começo de um período lucrativo para o comércio especializado na venda de peixes.

Por causa da tradição católica de trocar a carne vermelha pela carne de peixe - especialmente nesta Quarta-Feira de Cinzas e também nas sextas-feiras - o movimento nessas revendas aumenta de maneira significativa ao longo dos 40 dias, se transformando numa espécie de Natal do primeiro semestre para o setor. 

Segundo a Emater, o consumo de peixe em Minas Gerais durante a Quaresma cresce em torno de 20%. O volume de vendas é ainda maior durante a Semana Santa, que antecede a Páscoa, quando o comércio chega a registrar até o dobro de vendas em relação a outros períodos do ano.

A mesma situação de alta é observada em Pará de Minas. Segundo a Antônio Neves Pereira, que trabalha na Peixaria do Orivaldo há 23 anos, a expectativa para 2023 é de um crescimento de até 15% nas vendas.

O movimento, inclusive, já está aquecido desde a última semana, quando consumidores se adiantaram para comprar algum tipo de peixe para comer hoje e não enfrentar filas. No final de semana, por exemplo, já parecia Quaresma, tamanha procura na cidade, não apenas na peixaria, mas em supermercados e demais estabelecimentos que comercializam essa carne.

Quanto aos tipos mais procurados, Antônio Pereira ressaltou que o consumidor é bem eclético nas suas escolhas, mas o que tem chamado atenção é que eles decidem a espécie levando em consideração as facilidades na hora de preparar o alimento. Quanto mais prático, melhor.

Ainda segundo Antônio Pereira, ao longo da Quaresma, apesar do aumento no volume de vendas, o movimento é maior entre sexta-feira e domingo. Nos outros dias da semana, o fluxo de consumidores é constante, mas sem filas para comprar ou pagar. 

O vendedor também destacou a necessidade de o consumidor se atentar para as condições do peixe e o local onde será comprado. Usando como exemplo o seu local de trabalho, ele diz que os produtos são inspecionados e têm qualidade.

Essa também é a orientação da Emater. Segundo a empresa, um dos principais pontos a serem verificados pelo consumidor está a refrigeração do peixe fresco, que deve estar coberto por uma camada espessa de gelo. 

Uma boa dica, inclusive, é deixar para comprar o peixe fresco por último durante as compras nos supermercados, para que o produto não fique muito tempo no carrinho.

No caso dos peixes congelados, a dica é ficar de olho na embalagem e conferir se possui selo de inspeção federal ou estadual e se a temperatura de refrigeração indicada na embalagem está sendo seguida pelo estabelecimento. 

Quanto aos preços é possível encontrar peixes por R$ 7,00 o quilo, caso da Cavalinha, ou até por R$ 120 o quilo, que é o caso do Lombo de Atum.

Fotos: Germano Santos/Rádio Santa Cruz FM




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