A saída do ministro da Saúde, Nelson Teich, coincidiu com o dia em que o Brasil registrou recorde de novos casos de coronavírus – 15.305 – totalizando 218.223.
Foi o maior número registrado em 24 horas desde o início da pandemia no país. Já o número de mortes subiu para 14.817. São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, seguido pelo Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco e Amazonas. Já Minas Gerais aparece no ranking com 146 mortes.
Nelson Teich não justificou sua saída do governo, dizendo apenas que escolheu sair e que no curto tempo em que permaneceu no cargo – menos de um mês – se empenhou muito.
Disse também que deixou um plano de trabalho pronto para auxiliar os estados. A saída do ministro foi o fim das divergências de opinião com o presidente Jair Bolsonaro, que defende o fim do isolamento social e o uso de cloroquina no tratamento dos pacientes.
O pedido de demissão do ministro foi destaque nos principais sites da imprensa mundial. No Brasil a repercussão é enorme, inclusive gerando uma avalanche de críticas ao presidente por causa dos impulsos que estão agravando a situação. O sucessor de Teich, pelo menos interinamente, é o general Eduardo Pazuello.
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