O vereador Dilhermando Rodrigues, o Dilé, recuou na decisão de manter a chamada emenda impositiva no projeto que trata da Lei das Diretrizes Orçamentárias de 2024.
O anúncio surpreendeu as pessoas que esperavam por um duelo de opiniões na reunião de ontem à noite. Dilé sustentou a decisão de retirar a emenda com o argumento de que foi mal interpretado pela população.
No entanto, deixou aberta a possibilidade de insistir no assunto futuramente, através de uma audiência pública que permita discussões mais amplas:
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Caso a emenda impositiva tivesse sido aprovada, a partir do ano que vem os vereadores teriam direito de fazer indicações de obras e serviços para regiões às quais considerassem necessitadas. Necessariamente 50% do valor delas deveriam ser destinados à saúde pública. Considerando a receita atual do município, em termos de hoje cada vereador teria direito de indicar a destinação em torno de R$700 mil.
Alguns vereadores chegaram a se manifestar sobre a emenda, uns a favor e outros contrários. O presidente da Casa, Márcio Lara, também falou do assunto e lamentou o fato de parte das discussões estarem centradas nas eleições do ano que vem. Segundo Lara, tinha vereador interessado na aprovação da emenda, conforme manifestação nos bastidores da Câmara, mas que votaria contrário para não desagradar à opinião pública.
A Câmara Municipal entrou em recesso, mas na próxima sexta-feira os vereadores ainda vão participar de uma reunião, em caráter extraordinário, para votação de dois projetos de lei enviados pela prefeitura. Durante o recesso, que vai até 14 de agosto, os vereadores somente atenderão ao público em seus gabinetes.
Foto Ilustrativa: Germano Santos/Rádio Santa Cruz FM
