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Usuários têm motivos para ficar inseguros com o WhatsApp? Especialistas explicam a mudança na política de privacidade

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Afinal de contas, os usuários tem motivos para ficar inseguros com o WhatsApp? Essa pergunta tem chegado constantemente à redação do JM, depois que foi anunciada uma mudança nas políticas de privacidade do Zap, que é o aplicativo de mensagens do Facebook. Na primeira semana de janeiro a plataforma começou a informar aos usuários que os termos seriam modificados para que uma parte das informações coletadas fosse conectada ao aplicativo do Facebook.

Foi avisado também que quem não aceitasse, teria as contas fechadas. A partir daí houve uma enxurrada de críticas que levaram a empresa a ampliar para 15 de maio o prazo máximo de concordância com as novas políticas. Ela alegou que a atualização inclui novas opções que as pessoas terão ao conversar com empresas no WhatsApp.

Em contas de empresas, a criptografia não mais será garantida para que ferramentas de gerenciamento e armazenamento de mensagens possam ser utilizadas. Com isso, terceiros poderiam ter acesso às informações. E a polêmica aumentou quando foi anunciada a integração com a Face e o Instagram para apurar ainda mais o direcionamento de anúncios da plataforma que será implementada no WhatsApp.

O aplicativo vai coletar dados diversos dos usuários, como carga de bateria, operadora de celular e qualidade do sinal do telefone, dentre outros. E é diante de tantas informações e dúvidas, ao mesmo tempo, que os usuários se mostram inseguros. E o que dizem os especialistas? O advogado Alexandre Atheniense, especializado em direito digital, diz que o maior problema dessa proposta de mudança é a falta de transparência da empresa.

Há pouca informação sobre a finalidade do tratamento dos dados pessoais que o Facebook vai destinar a essa migração. Na opinião dele, estão aproveitando o momento para fazer essas alternativas, mas isso não significa dizer que no futuro as autoridades não possam exigir prestação de contas.

Já a professora da UFMG especializada em comunicação, Joana Ziller, diz que é ingenuidade acreditar que o Face, o Insta e a WhatsApp já não praticavam políticas parecidas no passado, sem o consentimento dos usuários. Segundo ela, nos tempos de hoje as empresas podem fazer o que quiserem. Só que antes existia a possibilidade de não fazerem. Agora elas deixam claro que vão fazer.

Foto Ilustrativa: pixabay.com






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