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Rio Branco precisa de apoio da Câmara Municipal em projeto que pode resolver muitos problemas no clube

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A municipalização do Estádio Edson Campolina, o campo do Rio Branco, deve ser definida na Câmara Municipal. 

O processo, que se arrasta desde 2017, está em fase final, mas um impasse envolvendo a inadimplência do clube com o IPTU está travando a conclusão da transferência de posse para a prefeitura, e o assunto será levado para avaliação dos vereadores.

Segundo informações do presidente do Rio Branco, Michael Calisto, entre 2016 e 2020, o clube acumulou uma dívida de R$ 12.226,00 do imposto municipal. Através de uma negociação com a prefeitura, a direção conseguiu o parcelamento em 36 vezes e quitou 11 prestações, restando cerca de R$ 9 mil para serem pagos.

Acontece que para fazer a transferência do terreno, via cartório, é exigida a certidão de quitação de débito, documento que o Rio Branco não tem condições de viabilizar no momento, devido à falta de dinheiro para quitar o restante do IPTU à vista.

Diante desse impasse e da necessidade de intervenção no estádio e na rede pluvial da rua José Gregório, que faz divisa com o campo, a prefeitura deverá elaborar um projeto de Lei para resolver o problema. O procurador Jurídico de Pará de Minas, Hernando Fernandes da Silva, antecipou detalhes do que será proposto.
O presidente do Rio Branco está ciente do projeto que será apresentado e tem conversado com alguns vereadores, pedindo apoio na aprovação. Segundo ele, a única fonte de renda do clube vem dos sócios torcedores, já que o campo está interditado pela falta de condições de segurança para jogadores e torcida.         

Calisto diz que o sonho dele é ver, novamente, o Estádio Edson Campolina lotado e sendo palco de jogos importantes do futebol amador de Pará de Minas. 
Ele também falou sobre a relação do Rio Branco com o estádio após a municipalização.

Ainda segundo Calisto, o IPTU de 2021 do campo está pago. Já no ano passado o clube foi beneficiado pela Lei 6.698, que isentou os imóveis atingidos pelas enchentes e inundações causadas pelas chuvas. 

O espaço esportivo, localizado entre os bairros Independência e Nossa Senhora das Graças, foi inaugurado em 1965 e conta com uma área de mais de 13 mil m² e capacidade para seis mil pessoas. 

Fotos: Germano Santos/Rádio Santa Cruz FM e Calixto - Arquivo Pessoal




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