A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um comunicado após confirmar a primeira morte por gripe aviária no mundo. O óbito foi de uma mulher, de 56 anos, que morava na China.
Ela apresentou sintomas em 22 de fevereiro e no dia 3 de março precisou ser hospitalizada em razão de uma pneumonia grave. A morte ocorreu poucos dias depois, em 16 de março. Após os exames, o governo local confirmou que a paciente foi infectada pelo vírus H3N8, causador da gripe aviária.
Ainda segundo a OMS, a mulher tinha comorbidades e um histórico de exposição a aves vivas antes do início dos sintomas da doença, além de contato com pássaros selvagens dentro da própria casa. Até o momento, três casos de gripe aviária foram identificados em humanos em todo o mundo.
Diante do acontecimento, a entidade informou que, com base nas informações disponíveis, o vírus não parece ter a capacidade de se espalhar facilmente de pessoa para pessoa, mas devido à natureza de constante evolução dos vírus influenza é necessária a vigilância global para detectar alterações virológicas, epidemiológicas e clínicas associadas aos vírus influenza circulantes.
O Brasil ainda não registrou nenhum caso de gripe aviária em aves ou humanos, mas países do continente sul-americano, como Chile, Bolívia, Argentina e Uruguai já detectaram a doença em seus territórios.
A preocupação por aqui é maior, pois o Brasil é o principal exportador mundial de frango, e Pará de Minas é uma das grandes regiões produtoras. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, assim como o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), tem tomado medidas de restrição de aglomeração de aves e reforçado, junto aos avicultores, a importância de tomar os cuidados necessários nas granjas para evitar a chegada do vírus.
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