Mesmo com a informação de que o tipo do vírus da influenza aviária detectado em Pará de Minas é de baixa patogenicidade, a população ficou impactada com a notícia divulgada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O órgão confirmou o vírus em um pato de vida livre, encontrado morto na lagoa do Parque do Bariri, na última semana. É uma ave da espécie Cairina moschata.
A comunidade logo manifestou preocupação, uma vez que o vírus da influenza aviária está se espalhando no mundo todo e o mesmo acontece no Brasil, onde somente ontem foram confirmados mais seis focos. O assunto também preocupa muito os avicultores da região, porque se o vírus se espalhar por aqui vai trazer muitos prejuízos para o agronegócio. Pará de Minas tem um dos polos avícolas mais fortes de Minas Gerais.
O Jornal da Manhã procurou a Secretaria Municipal de Agronegócio e Meio Ambiente, para saber mais informações e quais as providências serão tomadas pelo poder público. No entanto, o titular da pasta, José Hermano Franco, optou por não se manifestar por enquanto. Disse que levou o caso ao prefeito Elias Diniz e este, por sua vez, telefonou imediatamente para a Secretaria Estadual de Agricultura, a fim de receber instruções de como o município deverá proceder a partir de agora.
O JM também procurou o prefeito, mas ele informou que somente vai se manifestar a respeito no início da próxima semana, depois de conversar com o secretário de Estado, Thales Fernandes. Apesar de a situação gerar muita inquietação por aqui, o Ministério da Agricultura afirma que o subtipo encontrado no pato não tem relação com os focos confirmados de alta patogenicidade nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul.
Isso significa, segundo o órgão, que não há necessidade da aplicação de medidas emergenciais por agora e o caso também não compromete a condição do Brasil como país livre de IAAP, ou seja, de casos de alto risco que podem causar graves sinais clínicos e altas taxas de mortalidade.
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