A Vigilância em Saúde de Pará de Minas tem feito sua parte no combate à dengue, através dos mutirões e diversas ações de conscientização. O mesmo acontece em relação à população que, aos poucos, tem percebido a importância de manter as residências limpas, eliminando os criadouros do mosquito transmissor.
Mas quando o problema está no vizinho e esse vizinho é um lote vago, muita gente fica sem saber o que fazer. Tem situações que é difícil até mesmo descobrir o nome do proprietário do terreno.
A burocracia do poder público também atrasa medidas de prevenção que podem evitar o surgimento de mais focos do aedes aegypti. É nesse momento que aparecem algumas pessoas que aproveitam o tempo livre para se dedicar à comunidade de forma voluntária.
Um exemplo é Joanilson de Jesus Pinto, o popular Fuscão, morador da rua Faisão, no bairro São Cristovão. Ele observou que alguns lotes, próximos de sua casa, estavam muito sujos, representando grande risco para a vizinhança.
E aí ele decidiu colocar a mão na massa, transformando o problema num ambiente seguro para a comunidade.
A vizinhança aprovou as mudanças no lote, mas o apoio na preservação do espaço ainda é pequeno. Ainda tem gente jogando lixo no local, inclusive descartando máscaras, que podem estar contaminadas.
Durante a gravação dessa reportagem, nossa equipe encontrou um dos moradores da região que passam por lá com frequência. Eli Pinto da Silva elogiou a iniciativa que tem provocando mudança no comportamento da comunidade.
Fuscão acredita que pequenas mudanças como esta podem acontecer em todos os bairros e só dependem de boa vontade dos moradores. No caso do bairro São Cristóvão, ele já planeja a construção de uma pequena capela, para homenagear o Servo de Deus Padre Libério.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
