A quarta-feira foi de protestos em escolas da rede estadual em Pará de Minas. Através de uma convocação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), as Auxiliares de Serviços Gerais, que são cozinheiras e faxineiras das unidades, cruzaram os braços e não foram trabalhar.
A paralisação ocorreu em todo o estado e teve como foco principal o aumento salarial. Segundo o Sind-UTE, em Minas Gerais as auxiliares ganham, mensalmente, R$ 1.242,32, valor inferior a um salário mínimo, que atualmente é de R$ 1.320. Com descontos, o salário pode chegar a menos de R$ 1.000.
As Auxiliares de Serviços Gerais são responsáveis pela limpeza das escolas, alimentação de estudantes e professores e ainda ajudam a atender a comunidade nos momentos de chegada, nos intervalos e na saída dos alunos.
O Sind-UTE não divulgou um balanço sobre a adesão das servidoras em Pará de Minas, mas, segundo apurou o Jornal da Manhã, na Escola Estadual Nossa Senhora Auxiliadora todas as 16 trabalhadoras não compareceram ao serviço.
A direção da escola informou que os alunos não foram prejudicados. A merenda foi servida normalmente, com frutas e pão com mortadela. A limpeza das salas e dos banheiros também não foi comprometida, já que na terça-feira, o serviço foi prestado normalmente.
O protesto foi pontual, ou seja, hoje as servidoras voltaram ao trabalho, mas o sindicato não descartou novas paralisações caso nada seja feito pelo governo de Minas para melhorar os valores salariais da categoria.
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