O descarte irregular de lixo e animais mortos na estrada vicinal que liga a comunidade de Barro Preto à MG-431 – rodovia Pará de Minas/São José da Varginha – continua incomodando sitiantes daquela região.
No mês dedicado ao meio ambiente, o Jornal da Manhã recebeu reclamações da grande quantidade de resíduos descartados na estrada, poluindo a natureza e colocando em risco a saúde de quem mora ou passa finais de semana em propriedades próximas.
A situação é mais grave na última curva da estrada antes de chegar à MG-431, onde existe muito entulho, lixo residencial, fraldas e animais mortos, especialmente frangos e cães.
Segundo o veterinário Vítor César, que possui um terreno na rodovia, próximo à estrada vicinal, o descarte irregular não é uma situação temporária. Sempre que há uma limpeza por parte do Município, rapidamente as pessoas voltam a poluir o local, pois não há fiscalização dessa prática. Ao Jornal da Manhã, Vítor César levantou outros problemas relacionados ao descarte na estrada do Barro Preto.
Há alguns quilômetros do Barro Preto, mais precisamente na rua Georges Collin, no bairro Walter Martins, o descarte irregular de materiais também é um problema que incomoda os moradores. O fato foi denunciado na Câmara Municipal pelo vereador Léo do Depósito. Segundo ele, o descarte ocorre próximo ao CRAS do Walter Martins.
Sobre o assunto, o secretário Municipal de Obras e Infraestrutura, José Cornélio, reforçou o discurso do vereador e fez um apelo para que a população tenha mais respeito aos espaços públicos e ao meio ambiente.
Ele divulgou balanços de ações recentes na Matinha e nos bairros Santos Dumont e Padre Libério. A quantidade de caminhões de lixo retirados impressiona, mas o que mais espanta o secretário é o fato de que, poucos dias após o serviço, os locais se transformaram novamente em bota-fora:
Questionado se existe fiscalização sobre essa prática, José Cornélio admitiu dificuldade em conseguir monitorar todos os pontos de descarte.
As denúncias sobre descarte irregular de lixo podem ser feitas no telefone 3236-2227 ou pelo WhatsApp (37) 99972-3192. Nesses contatos, o cidadão também pode tirar dúvidas sobre a prática correta para não degradar o meio ambiente.
