Além do Novembro Azul, que tem alertado a população sobre a prevenção e o tratamento precoce do câncer de próstata, outra campanha temática vem acontecendo paralelamente e ela é dedicada às futuras mamães.
Estamos falando do Novembro Roxo, que é um alerta do Ministério da Saúde para os casos de parto prematuro. Eles são considerados a principal causa global da mortalidade infantil antes dos 5 anos de idade.
O Brasil é o décimo país do mundo com mais nascimentos prematuros, daí a importância do tema. Em Pará de Minas o número de partos prematuros também é grande, segundo informou a médica ginecologista e obstetra do Hospital Nossa Senhora da Conceição, Marisa Lara. Por aqui, ele varia entre 4% e 11%.
Como a cidade não possui uma UTI Neonatal, que é o equipamento mais adequado para atender os bebês prematuros, as parturientes com menos de 37 semanas de gestação são encaminhadas a hospitais que oferecem o serviço especializado.
Mas nem sempre esta transferência é possível, dada a urgência do parto. Para evitar o risco, Doutora Marisa explica a importância das pessoas saberem os motivos que levam à incidência de um parto prematuro.
A médica chama atenção para os casos em que a mãe já passou por um parto prematuro, situação que aumenta o risco de uma nova ocorrência.
Marisa Lara lembra que existem ações preventivas que podem fazer com que a gestação seja conduzida com maior segurança, evitando a prematuridade.
Um bebê é considerado prematuro quando nasce antes da 37ª semana de gravidez. Uma gestação completa pode variar entre 37 e 42 semanas.
