Agentes de combate a endemias em Pará de Minas encerram hoje o novo levantamento do município em relação à dengue. A pesquisa de campo é conhecida pela sigla de LIRAa, incluindo residências, empresas e lotes vagos.
Os critérios do levantamento obedecem à normatização do governo de Minas, através da Secretaria Regional de Saúde. Nos bairros e ruas sorteados a cada casa ou estabelecimento empresarial visitado, os agentes saltam os quatro endereços seguintes e entram no quinto.
A necessidade do novo LIRAa se deve às condições climáticas, já que a combinação entre sol e chuva, além do calor, favorece o surgimento dos focos do mosquito aedes aegypti, que é o transmissor da doença.
A Secretaria Estadual de Saúde está pedindo aos municípios reforço na campanha e tem levantado dados em todas as regiões mineiras. No Centro-Oeste, por exemplo, houve aumento de 60 casos prováveis de dengue e oito de chikungunya.
Felizmente, nenhuma cidade da região registrou morte por dengue, de acordo com o boletim. Pará de Minas ocupa a 3ª posição no ranking negativo, com 149 casos da doença, a frente apenas das cidades de Lagoa da Prata (236) e Nova Serrana (218). Aqui também houve 4 registros de chikungunya.
Os casos prováveis de zika na região também preocupam, mesmo estando em queda. Antes eram nove e agora são sete: dois em Lagoa da Prata e três em Santo Antônio do Monte. Papagaios e Nova Serrana têm um caso cada.
Foto Ilustrativa: Prefeitura de Pará de Minas/Divulgação