Os corpos das sete vítimas do acidente envolvendo o ônibus que levava torcedores do Corinthians foram liberados pelo Instituto Médico Legal (IML) na noite de domingo (20), conforme Jenifer Freisleben, advogada responsável pelos trâmites legais do caso. Os corpos estão sendo velados nesta segunda-feira (21) em São Paulo.
Conforme confirmado pelo assessor de Responsabilidade Social e Cidadania do Corinthians, Anderson Araújo, o clube paulista vai oferecer suporte financeiro às famílias que sofreram com o acidente ocorrido na madrugada deste domingo (20), arcando com o translado dos corpos, custos de funeral e ajuda aos feridos para retornar a São Paulo.
Os torcedores Allan Aguiar, Hamilton Rogério dos Santos, Wandrey Francisco, Renan Wellington Barbosa, Rodrigo Lacerda de Barros, Vanderlei Rosielton Henrique Simão e José Antônio da Silva morreram no acidente.
Algumas das vítimas pertenciam à torcida organizada Gaviões da Fiel e Coringão Chopp. Ao todo 43 pessoas estavam no coletivo, além dos 7 mortos, outras 27 pessoas ficaram feridas, dois estão em estado grave.
O acidente aconteceu na madrugada do domingo (20), no km 525 da rodovia Fernão Dias, em Brumadinho, quando os torcedores retornavam pra casa, após o jogo contra o Cruzeiro, no Mineirão. Corinthians e Cruzeiro empataram em 1 a 1.
O motorista do ônibus seguia para Taubaté, em São Paulo, quando teria percebido que o veículo havia perdido o freio, segundo informações do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.
A concessionária que administra o trecho, Arteris Fernão Dias, informou que o motorista do ônibus perdeu o controle do veículo quando entrou em uma curva, bateu contra um barranco e capotou. Peritos da PCMG adiantaram que a manobra feita pelo motorista do veículo evitou que a tragédia fosse ainda pior.
Após o capotamento, a sobrevivente relatou que os passageiros começaram a tentar sair pela janela e ajudaram a puxar outros torcedores, mas alguns ficaram presos nas ferragens. A Agência Nacional de Transportes Terrestres informou que o ônibus não possui registro nem autorização para realizar o transporte interestadual de passageiros.
Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação
