Os consumidores continuam enfrentando o maior sufoco na hora de reabastecer a despensa. A alimentação está pressionando demais a inflação, deixando muitas famílias em situação desesperadora.
O arroz se mantém no topo dos produtos que contribuíram para a elevação dos índices. Nesses últimos meses ele já encareceu 79%. O leite pasteurizado aparece em segundo lugar e ficou 26% mais caro.
A alta registrada nas gôndolas dos supermercados vem sendo impulsionada pela pandemia e diferentes fatores, como o aumento da demanda interna, valorização do dólar e até as condições climáticas, que interferiram bastante na entressafra.
Nos sacolões, os preços dos legumes, verduras e das frutas também desagradam o consumidor. Pimentão, tomate, banana e a cebola estão tendo altas semanais. O abacate ficou proibitivo e já passou dos R$10,00 o quilo.
Segundo cálculo do Índice de Preços ao Consumidor, no Brasil o trabalhador deveria receber pelo menos R$566,00 por mês para comprar a cesta básica. Mas entre a necessidade e a realidade existe uma diferença enorme.
Resta ao consumidor pechinchar e pesquisar. E para as donas de casa fica a tarefa de se tornarem ainda mais criativas na hora de preparar as refeições.
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