O ‘Natal’ das papelarias é sempre em janeiro, período de maior venda dos materiais escolares. De uns anos para cá esse movimento começou mais cedo, com os consumidores adquirindo vários produtos para presentear no final do ano.
Mas é em janeiro que a procura dispara, provocando o corre-corre dos consumidores. Com listas nas mãos eles deixam as lojas cheias e os vendedores de cabeça quente.
Segundo pesquisa feita pelo Jornal da Manhã, quem não adiou a obrigação já está sentindo no bolso o peso dela. Em comparação com 2022, teve produtos que ficaram até 60% mais caros.
Os aumentos são generalizados e vão desde lápis de cor a cadernos, passando pelas mochilas e lancheiras. Pais que estão concentrando as compras em um único estabelecimento têm negociado descontos.
Mas a grande maioria mesmo está pedindo é parcelamento, pelo cartão de crédito. O Procon voltou a recomendar pesquisa de preços, alegando que eles estão variados, por isso quem estiver disposto a gastar a sola do sapato vai economizar um pouco.
Os lojistas, por sua vez, tentaram driblar a alta dos preços adiantando os estoques e apostando em novas marcas. Muitas delas não têm fama, mas oferecem boa qualidade, o que favorece as vendas.
O gerente de uma das lojas da cidade, Gabriel Miranda, falou conosco:
De acordo com o levantamento feito pelo site de pesquisa Mercado Mineiro, dos 80 materiais escolares mais consumidos atualmente, 72 tiveram alta de 2022 para cá.
Entre as opções de caderno, por exemplo, o espiral de capa dura, com 200 folhas, foi o que mais subiu: 41,5%. Agora, campeão mesmo é o aumento das caixas de lápis de cor, que bate na casa dos 60%.
Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
