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Mais um conflito na Câmara Municipal: Comissão Processante invade horário de reunião semanal

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Menos de uma semana depois de o presidente eleito da Câmara de Pará de Minas falar em reatar a harmonia no Legislativo, vereadores viveram um dia marcado por reclamações e ânimos exaltados. 

Em meio à realização da reunião da Comissão Processante, que analisa o pedido de cassação da vereadora Márcia Marzagão, a maior parte dos vereadores não compareceu ao plenário no momento da reunião ordinária, realizada semanalmente, e a sessão foi encerrada por falta de quórum.

Instalada no final de agosto, a Comissão Processante se reuniu na quarta-feira, às 9h, para um dia de oitivas às testemunhas. Ela é formada pelos vereadores Ricardo Rocha (presidente), Toninho Gladstone (vice-presidente) e Juninho JR (relator).

Acontece que os trabalhos da comissão se estenderam até à noite, coincidindo com o horário da reunião do plenário, que envolve todos os vereadores, marcada para 18h. Ainda assim, o encontro da comissão, que acontecia em outro espaço dentro da Câmara, continuou.

Cerca de trinta minutos após o início dos trabalhos no plenário, o vereador Luiz Lima apresentou uma questão de ordem questionando a falta de vereadores e o fato de a comissão ainda estar reunida, algo que contraria o Regimento Interno. Ao JM, ele deu mais detalhes.

Diante da questão de ordem, o presidente da Câmara, Nilton Reis Lopes, suspendeu a reunião plenária por dez minutos para analisar o assunto. Embasada no parágrafo 2° do artigo 87 do Regimento Interno, a Procuradoria Jurídica entendeu procedente a questão de ordem e o presidente reiniciou a reunião, mas os vereadores não compareceram. Nilton Reis falou conosco.

Na pauta da reunião constavam dois projetos de lei de autoria da vereadora Márcia Marzagão, um que trata da obrigatoriedade de instalação de GPS nos veículos de propriedade do município ou a serviço dele e outro que propõe a retirada da homenagem, concedida em 2001, ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Diante dos acontecimentos a vereadora, que estava na Câmara desde 9h, fez um desabafo e disse estar sofrendo um processo arbitrário, ilegal e manipulado.

O presidente da Câmara não acatou o pedido de recurso apresentado pelo vereador Luiz Lima, pedindo o fim da reunião da Comissão Processante, alegando que ela poderia continuar seu trabalho. 
Nós procuramos o presidente da comissão, vereador Ricardo Rocha, mas ele não quis se pronunciar. Disse que somente irá se posicionar após a conclusão dos trabalhos. 

Fotos: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM




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