A temperatura elevada associada às pancadas de chuva isoladas deve continuar ao longo do mês de março, o que indica que a população paraminense tem que manter a atenção redobrada para os cuidados com a casa.
Essa combinação climática – típica do verão, mas que está mais acentuada neste ano – favorece o aumento de pragas urbanas, principalmente, o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika.
É nesta temporada que os pequenos animais se proliferam de maneira desordenada, oferecendo mais risco à saúde humana. Um exemplo claro disso é a explosão dos casos de dengue em Pará de Minas e em boa parte do estado de Minas Gerais.
De acordo com a Associação dos Controladores de Vetores e Pragas Urbanas (Aprag), embora as arboviroses sejam a principal preocupação no momento, há outros animais que também têm a reprodução acelerada por agora. O vice-presidente Sérgio Bocalini dá destaque aos aracnídeos.
O calorão e as chuvas também aumentam o risco do surgimento de roedores urbanos, como ratazanas, dentro das casas. Segundo Bocalini, algumas áreas ficam alagadas, fazendo com que esses animais se desloquem para o interior das edificações, sejam elas residências ou comércios.
Para evitar que essas visitas indesejáveis apareçam onde você mora ou trabalha, o especialista dá ênfase às medidas simples do dia a dia, como o descarte correto de alimentos, a limpeza de gavetas e armários e monitoramento das vias de acesso a casa, como buracos e rachaduras.
Bocalini também citou que existem quatro fatores principais que propiciam a proliferação de pragas e eles são chamados de 4A’s: água, alimento, abrigo e acesso. Desta forma, manter a casa ou local de trabalho limpo é o primeiro passo para combater as pragas e evitar doenças que possam ser transmitidas por elas.
