Hoje é o Dia Nacional da Doação de Órgãos e a data será lembrada em Pará de Minas com uma caminhada pelo centro da cidade, chamando atenção para a importância do tema.
O Conselho Municipal de Saúde é quem está à frente das ações, realizadas desde a última semana, e tem focado a atenção nas escolas de modo a tornar multiplicadoras as novas gerações.
Mas a entidade também tem buscado apoio de outros órgãos públicos para fortalecer ainda mais a campanha que precisa ser permanente.
O Brasil possui o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, que é garantido a toda a população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), que é responsável pelo financiamento de cerca de 88% dos transplantes do país.
Campanhas como a que está sendo realizada em Pará de Minas existem para vencer a desproporção entre número de pacientes na lista e o número de transplantes realizados.
O Brasil chegou a 19 doadores por milhão de habitantes e embora este número ainda seja muito baixo, é o maior da história. Somente neste ano foram realizados 4.247 transplantes, sendo mais de mil de fígado e pouco mais de 200 do coração.
Os estados do Paraná e Santa Catarina são os que mais têm doadores, com cerca de 42 pessoas por milhão de habitantes. Rondônia vem em terceiro lugar, com 30 doadores por milhão de habitantes.
Outro dado levantado pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos é que a maioria dos doadores são vítimas de AVC, homens com idade entre 50 e 64 anos.
A lista de espera por um transplante no Brasil chega a quase 60 mil pessoas, sendo que mais de 31 mil aguardam um rim, perto de 1.500 fígado, 303 um coração, 14r6 um pulmão e quase 24 mil uma córnea.
No entanto, um dado triste e que precisa mudar está ligado à recusa das famílias em doar os órgãos do paciente. Em 2019 a taxa de recusa era de 42% e agora em 2023, subiu para 49%. Pense nisso e mude sua postura!
Foto Ilustrativa: Câmara Municipal de Pará de Minas
