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Falsificação de amaciante e sabão em pó: saiba por que estelionatários escolhem grandes marcas e os prejuízos que a fraude causa aos consumidores

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A descoberta de uma fábrica clandestina de amaciantes de roupas em Pará de Minas deixou muitos consumidores assustados, porque até então só se tinha notícia de falsificações de produtos de limpeza em outras cidades da região.

Recentemente a polícia fechou fábricas clandestinas de sabão em pó, que usavam o nome da marca Omo, nas cidades de Nova Serrana, Itaúna, Divinópolis e São Gonçalo do Pará. Já em Pará de Minas a falsificação aconteceu em cima de uma das marcas de amaciantes mais famosas do Brasil – Confort. 

A fábrica foi descoberta na rua Araxá, que fica na divisa dos bairros Bom Bosco e Belvedere. O galpão funcionava nos fundos de uma casa, onde estavam alojados maquinário e matéria-prima. Cinco trabalhadores se identificaram como funcionários, informando que recebiam R$50,00 por semana.

Segundo eles, a fábrica pertence a um morador de Nova Serrana, que ainda não foi identificado. Todos foram presos na operação policial que recebeu o nome de “Lavagem Imperfeita”. A Polícia Civil de Pará de Minas já abriu o inquérito para apurar o caso e trabalha com a possibilidade da falsificação dos produtos de limpeza na região estar sob o comando de apenas um grupo.

Mas enquanto a polícia avança nas investigações, os consumidores procuram entender melhor o caso, até mesmo na tentativa de se proteger dessas falsificações. Em busca de informações precisas, o Jornal da Manhã procurou o químico Paulo Duarte que, além de ex-secretário de Saúde de Pará de Minas, é empresário do ramo.

Assim como todo o setor, ele tem acompanhado os escândalos em torno das falsificações que trazem prejuízos econômicos e para a saúde dos consumidores, e explica como elas funcionam. Segundo Paulo Duarte, a utilização de marcas famosas nas falsificações é uma estratégia que rende milhões para os estelionatários: 

A falsificação dos produtos de limpeza também traz riscos de contaminação para os consumidores. Segundo Paulo Duarte, todo produto legalmente fabricado precisa ter a validação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e esse processo obedece critérios muito rigorosos de qualidade:

Hoje em dia é muito fácil conseguir fragâncias próximas às originais. Dessa forma o cheiro, associado à embalagem clonada e ao amaciante fraudado, sem qualquer critério de qualidade, lesam totalmente os consumidores. O que fazer então? Olho vivo nas especificações do produto.

Fotos: Policia Militar de Pará de Minas/Divulgação





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