Conforme o JM já divulgou, a contratação de mão de obra para a construção civil em Pará de Minas tem sido um desafio. Empresários do setor entendem que a maior parte dos profissionais da área já está trabalhando, o que indica aquecimento do setor.
Ao avaliar o cenário, a arquiteta Caroline França Barbosa afirmou que, ao longo de 2023, o segmento registrou crescimento considerável e os resultados foram perceptíveis com o surgimento de diversas obras, tanto na iniciativa privada como nas instituições públicas.
Caroline percebe, inclusive, que a tendência é de melhora ao longo de 2024.
A arquiteta também está otimista em relação aos investimentos na construção civil para este ano. A expectativa dela é de grandes realizações no setor:
A percepção da arquiteta reflete bem os dados divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP). Para este ano, a entidade aponta um crescimento de até 2,9% no país. Os cortes na taxa básica de juros (SELIC) também indicam um cenário favorável ao mercado imobiliário neste ano, facilitando a contratação de financiamentos.
Ontem mesmo o Comitê de Política Monetária (Copam) reduziu a Selic em meio ponto percentual e ela caiu para 11,25%. A decisão já era esperada pelo mercado e foi a quinta redução consecutiva da taxa, que começou a cair em agosto do ano passado. No comunicado, o Copom indicou que o ritmo de queda da taxa será mantido nas próximas reuniões, o que inclui pelo menos mais duas reduções de 0,5 ponto percentual nos encontros de março e maio, já que os diretores se reúnem a cada 40 dias.
Economistas avaliam que a decisão do Copom sinaliza que o Banco Central passou a ter uma visão mais otimista sobre a inflação mundial e a expectativa agora é que a Selic desça para menos de 9% em médio prazo.
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