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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Mobilização contra o feminicídio ganha mais uma campanha: sociedade precisa participar

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Disposto a reduzir a triste estatística de que a cada dois dias uma mulher morre em Minas Gerais em decorrência de violência doméstica, o governo estadual acaba de lançar mais uma campanha de combate ao feminicídio.

O desafio é conscientizar a população de que as denúncias são fundamentais para acabar com esse tipo de crime. Segundo levantamento, em 50% dos casos as mortes foram causadas por facas, tesouras ou canivetes.

Os crimes são cometidos por maridos, namorados e ex-companheiros, entre outros. A partir desses números, a campanha convoca a população a “botar tudo em pratos limpos” e reforça que “em briga de marido e mulher” se mete a colher sim. 

As peças publicitárias estão sendo exibidas em emissoras de rádios e TVs e nas redes sociais. De acordo com relatório divulgado pela Polícia Civil, 163 mulheres foram vítimas de feminicídio no ano passado, além de outras 195 tentativas.

Em todo o Brasil, mais de 4.000 mulheres foram vítimas de homicídio no ano passado. E os casos registrados como feminicídio, que é quando a vítima é assassinada pelo fato de ser mulher, chegaram a 1.341, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

Nesse período, mais de 1 milhão de denúncias foram apuradas pela Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar, colocando mais de 263 mil criminosos na cadeia.

Para coibir a violência contra a mulher, impedir que outras mortes ocorram e garantir que os agressores sejam presos, a campanha reforça que é possível denunciar pelo telefone 181. 

O Disque Denúncia é coordenado pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e mantém o sigilo do denunciante. Em situações de emergência, as denúncias também podem ser feitas pelos telefones 190 (Polícia Militar) e 197 (Polícia Civil).

Felizmente, Pará de Minas ocupa uma posição discreta no ranking da violência, segundo informações repassadas nesta semana ao Jornal da Manhã, pelo delegado Carlos Henrique Gomes Bueno.

Foram dois casos em 2022, sendo o primeiro um assassinato da professora de 45 anos, cujo corpo carbonizado foi encontrado em um matagal na cidade de Pequi. E o outro, a morte de uma mulher de 43 anos, esfaqueada em um bar no bairro JK. 

Para evitar outros crimes, o delegado orienta as mulheres a denunciar seus agressores. O mesmo alerta vale para vizinhos e parentes. Com diz a própria campanha de prevenção, em briga de marido e mulher é preciso meter a colher sim.

Foto Ilustrativa: Reprodução/pixabay.com






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