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Economista fala sobre alta da Selic e prevê queda lenta da inflação

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A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de elevar a taxa selic para 9,25% ao ano - maior patamar dos últimos quatro anos – continua repercutindo entre economistas, entidades representativas e cidadãos no geral.

Ontem mesmo a Confederação Nacional da Indústria (CNI) emitiu uma nota considerando o aumento da taxa equivocado, alegando que um crescimento menos intenso, em conjunto com elevações anteriores, já seria suficiente para conseguir alcançar os objetivos econômicos, sendo o principal, controlar a inflação.

Ainda de acordo com a CNI, a decisão do Banco Central pelo sétimo aumento expressivo da Selic aumentará ainda mais o custo do financiamento e desestimulará a demanda, justamente em um momento em que muitas empresas ainda estão se recuperando. 

Embora reconheça as consequências do aumento da taxa básica de juros, o Banco Central tomou essa decisão para evitar que a inflação oficial do país continue em movimento de alta, reduzindo o poder de compra do consumidor. 

Em outubro, o índice ficou em 1,25%, o maior para o mês desde 2002. Em 12 meses, a inflação chegou a 10,67%. Para o economista Paulo de Abreu Leite, entre os fatores que agravaram o cenário inflacionário no país está a pandemia e as medidas tomadas pelo governo para ajudar a população.

Com muitos anos de experiência na área econômica, Paulo Leite acredita que a inflação pode começar a reduzir a partir de 2022, mas será um processo lento e influenciado por diversos fatores.

A previsão do mercado financeira é que a inflação oficial somará 10,18% ao final de 2021, mais do que o dobro da meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional, de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. 

Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM






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